Tudo indica, para acomodar interesses do ex-diretor jurídico Luis Alberto Bussab, que foi candidato a vice-presidente, nas última eleições, compondo chapa com o delegado Mario Gobbi, o Corinthians decidiu repatriar o atacante Marquinhos, que estava emprestado ao Sport.
Trata-se de um entre diversos atletas ligados ao cartola que passaram pelo Parque São Jorge.
Fala-se em até 11 jogadores.
Em 2018, quando da assinatura de contrato de Marquinhos com o clube, Bussab, ao lado de representante da ‘Casa Soccer’ – que assina, oficialmente, a gestão do jogador -, sentou-se à mesa de reuniões.
O comportamento ativo do advogado na transação foi testemunhado a esse Blog do Paulinho por representantes do departamento amador alvinegro.
A ‘Casa Soccer’, que, aparentemente, serve de esconderijo a muitos agentes que, por razões diversas, não podem aparecer, tem como ‘parceiro’, para não dizer gestor oculto, o ex-jornalista Olivério Junior, assessor de Andres Sanches, Kia Joorabchian, Fernando Garcia e Paulo Garcia, todos ligados ao Corinthians.
O contrato do jogador com o Timão será encerrado apenas em 2022, ou seja, foram garantidos quatro anos de bom salário e currículo enriquecido.
Marquinhos rodou bastante no período.
Em 2018, inscrito no ‘Corinthians B’, foi emprestado, logo em janeiro, para o Bangu, que o devolveu em maio, para que saísse, mais uma vez por empréstimo, ao Bragantino, que retornou a ‘mercadoria’ ao Timão em novembro do mesmo ano.
O atacante jogou no Corinthians Sub-23 até maio de 2019, quando foi emprestado à Ponte Preta, que o devolveu ao final do período.
No início de 2020, o atleta acertou empréstimo com o Sport, retornou ao final do ano, operou o pé e, sem espaço no clube, foi ‘devolvido’ para novo período na equipe pernambucana.
Detalhe: em todos esses anos de movimentação, 100% dos salários, estimados, segundo fonte, em R$ 60 mil, foram pagos pelo Corinthians.
