O anúncio da contratação de Fernando Diniz pelo Santos é mais uma oportunidade do treinador deixar de ser o ‘eterno promissor’ e demonstrar evolução na profissão.

Resta saber se houve.

Espera-se também que Diniz, formado em psicologia, tenha se socorrido da profissão para entender por quais razões segue mal educado no trato com seus comandados – se é que é possível resolver este assunto dessa maneira.

Sem entender a necessidade de abandonar a estúpida saída de bola compulsória, ou seja, não avaliando os riscos e a necessidade de eventuais alterações táticas mediante os atletas disponíveis e o comportamento do adversário, o novo fracasso será inevitável.

Assim como a prática da ofensa contínua, se mantida, tenderá a desmobilizar o elenco de jogadores.

O risco, enorme, é apenas do Santos, que faz campanha vergonhosa do Estadual – provavelmente só não cairá para a segunda divisão porque o próximo adversário, o São Bento, é uma tragédia.

Se Diniz não der certo encontrará, após a demissão, cenário sempre facilitador para troca de empregos, praxe no mundo do futebol.

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