
José Carlos Peres e Orlando Rollo
Há alguns anos, quatro cartolas do Corinthians foram indiciados, três vezes, por sonegação e apropriação indébita de impostos, no exercício de seus cargos no Parque São Jorge.
Foram eles: Andres Sanches, André Negão, Roberto Andrade e Raul Corrêa da Silva.
As ações seguem em curso e a possibilidade de condenação somente se encerrará quando o Timão quitar todas as pendências inerentes ao caso.
À época, para que seus dirigentes não fossem presos, o Corinthians tomou quase R$ 100 milhões emprestados com bancos para quitar multa e primeiras parcelas do acordo de parcelamento.
O caso, que deveria servir de exemplo, foi ignorado por recentes cartolas do Santos Futebol Clube.
A Receita Federal investiga José Carlos Peres, Orlando Rollo e demais dirigentes por desfalque nos caixas do Governo no valor aproximado de R$ 60 milhões.
O ex-presidente já está indiciado.
Ouvido, Rollo se defendeu dizendo que estava ausente da gestão.
A questão, além do evidente prejuízo a ser honrado pelo Santos, será o comportamento do presidente Rueda neste episódio.
Parcelar o débito, sem prejudicar o clube, deixando aliado e desafeto (pela ordem, se condenados, Rollo e Peres) em situação complicada ou gerar novo prejuízo – repetindo o gesto do Corinthians – e livrá-los, em tese, da possibilidade de cadeia?