A coluna de Mônica Bergamo, na FOLHA, flagrou o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, fazendo uma ‘boquinha’ no Resort Transamérica Comandatuba/BA, um dos mais caros do Brasil.
O preço do pacote, que inclui Reveillon, parte de R$ 34,4 mil, por pessoa.
Trechos da sentença que liberou Marin da prisão diziam, além da possibilidade de ser infectado pelo COVID-19, que o cartola estava com a saúde “significativamente deteriorada”.
A liberdade parece ter mudado as coisas.
Inclusive o temor pelo COVID, já que Marin, aos 88 anos, não parece estar em isolamento social.
O ex-Governador de São Paulo desmente, também, a tese de que estaria falido.
É regra entre corruptos indicar muitos milhões, seja em dólares, reais ou outra moeda qualquer, à Justiça, normalmente retirados duma espécie de ‘fundo’ particular ‘caso as coisas deem errado’, preservando, assim, a fortuna principal.
Muito mais do que no mundo do futebol – de onde embolsou bastante dinheiro, Marin, dizem, em seus seis meses no Governo paulista teria saqueado mais do que Paulo Maluf durante todo um mandato, o que, se verdade, lhe garantiria, décadas atrás, respeitável aposentadoria.