
Rodolfo Landim
Pior do que qualquer derrota esportiva possível, foi a ‘vitória’ do Flamengo, na Justiça, para deixar de pagar R$ 10 mil mensais aos familiares dos garotos assassinados pela negligência de seus gestores no Ninho do Urubu.
Dinheiro que muitos deles gastam de restaurante.
Ainda que não se importem com o fator humano do episódio, Landim e seus comandados deveriam pensar, ao menos, no abalo de imagem da agremiação.
Havia casos, como o de uma cliente da Dra. Gislaine Nunes, em que apenas R$ 5 mil mensais saiam dos cofres do clube, ainda assim, após dura batalha de convencimento.
Porém, diferentemente do entendimento propagado nas mídias sociais e em parte da imprensa, a ação principal ainda será decidida e, tomara, com resultado exemplar para punir aqueles que além de concorrerem para as mortes lutaram contra a mínima reparação de seus crimes.
Fosse um mandatário decente, Landim, por conta própria, ainda que obrigado a cumprir a decisão judicial, abriria mão da redução e continuaria a ressarcir os parentes das vítimas no valor anterior, que é quase nada para o clube, mas fundamental para os que recebem.