R$ 800 mil mensais é o dinheiro que o Palmeiras aceitou pagar, mensalmente, ao novato treinador português Abel Ferreira.
Outros valores serão acrescidos para o restante da comissão técnica.
Quase R$ 1 milhão mensal.
Além disso, para tirar Ferreira do PAOK (Grécia), o Verdão precisou arcar com rescisão contratual, que, no contrato, era de quase R$ 17 milhões.
Trata-se, independentemente da qualidade como profissional (que é uma incógnita), de grande desfaçatez com as contas do clube.
Ferreira, que treinou apenas os medianos Braga e PAOK – se é que o clube grego pode ser tratado desta maneira – não chamou a atenção de nenhuma agremiação relevante da Europa – nem dos três grandes de seu pais natal.
Nunca foi campeão.
Se a intenção do Palmeiras é a de apostar em seu potencial, que lhe pagasse o valor condizente com o risco, não números de treinadores consagrados no mercado nacional.
Vale lembrar que o futebol português é tratado, mundialmente, como entreposto de negócios para os principais agentes de jogadores do planeta.
Ferreira é agenciado pelo grupo que cuida da carreira do ex-corinthiano Romarinho, parceiro do iraniano Kia Joorabchian.
Numa empresa séria, o presidente que assinasse movimentação tão temerária de dinheiro seria demitido.
O Palmeiras, há tempos, não sabe o que é ser gerido de maneira responsável.