Del Nero, Orlando Rollo e Marin

Condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália, Robinho aguarda, para os próximos meses, a decisão de 2ª instância, que pode confirmar a sentença.

Se estivesse na ‘Velha Bota’, é possível que já estivesse preso, preventivamente.

Entendimento do qual ele parece estar ciente, tanto que quando seu ex-clube, o Istambul Basaksehir, da Turquia, precisou jogar na Itália, Robinho não viajou, sem que houvesse qualquer justificativa para tal.

Em ocorrendo a condenação definitiva, o atacante do Peixe não poderá ser extraditado, o que pode justificar seu repentino desejo de voltar ao Brasil para jogar ‘quase’ de graça pelo Santos.

Porém, existe a possibilidade, ainda que remota, da pena ser cumprida por aqui.

Bastará a Justiça entender, após análise processual, que o comportamento criminal de Robinho, no episódio do estupro, também seria recriminado pela legislação brasileira.

Daí, por conta da fama, o atleta seria, imediatamente, conduzido para o presídio de Tremembé/SP.

Existe ainda a possibilidade de cena constrangedora, em Vila Belmiro, se o episódio se desenrolar dessa maneira: emitido o mandado de prisão, o policial mais próximo terá autorização de cumpri-lo.

E se Robinho estiver conversando com Orlando Rollo, investigador de polícia e presidente do Santos, no momento crucial?

O dever seria cumprido ou haveria prevaricação?

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