Enquanto todas as personalidades, pelo menos as responsáveis, esforçam-se para cuidar da própria saúde e, publicamente, servir de exemplo à população no combate à pandemia do coronavírus, Neymar segue sem surpreender a ninguém.

Segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo, o atleta “ao menos uma vez por semana, recebe convidados em sua mansão de Mangaratiba (seis suítes, heliponto, spa, campo de futebol, quadra de tênis etc.) para animadas festas”, com direito a “som às alturas e muita alegria”.

Muitos deslizes de Neymar são, corretamente, atribuídos à convivência com seu pai, sujeito de comportamento amplamente conhecido nos bastidores.

Por vezes, em conta disso, há quem o absolva e até trate-o como, apenas, um idiota influenciável.

Em verdade, já foi, até determinado período da vida.

Hoje, após anos de algum amadurecimento e convívio em países de primeiro mundo, Neymar, ainda que estragado na origem, sabe bem o que é certo e errado.

Numa situação em que o mundo clama, a cada habitante, para minimizar o efeito dominó dos contágios, evitando contatos físicos desnecessários com terceiros, não apenas fazê-los, mas expô-los, como ocorre com Neymar, é coisa de gente com caráter pra lá de duvidoso.

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