Antonio Goulart e Andres Sanches

Não é surpresa para quem acompanha a vida do presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Antonio Goulart, o comportamento populista, amparado em flexibilidades morais típicas de políticos, sua profissão há alguns anos.

Em recente ‘live’, por exemplo, tratou conselheiro do clube, conhecido pelo apelido ‘171 do Vale do Paraíba’, como grande cabeça, privilegiada, do Parque São Jorge.

No último dia 19, porém, exagerou.

Enviou carta ao presidente Andres Sanches com proposta da venda de ingressos, com valores até R$ 200, para um jogo fictício do Timão contra o coronavírus.

Não citou tratar-se de uma ideia copiada da Portuguesa, que, recentemente, fez ação semelhante.

Existe, na subjetividade da proposta, ainda que fosse inédita, alguns pormenores:

  • É clara a intenção de Goulart tirar vantagem política sobre a pauta da pandemia;
  • É impossível, no cargo que ocupa, não saber que toda a arrecadação do estádio não pertence ao Corinthians, mas ao Arena Fundo, com obrigatoriedade de repasse à CAIXA;
  • A carta não indica o destino dos recursos arrecadados.

O torcedor do Corinthians, preocupado com o futuro pós-pandemia, não merecia passar por mais esse constrangimento.

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