(Publicado, originalmente, em 06 de janeiro de 2020)
O que justifica um time como o Atlético/MG investir na contratação do treinador Dudamel, tratado como revolucionário no fraquíssimo futebol venezuelano?
Pior: apresentá-lo a seu torcedor como se possuísse a competência, comprovada, de Jorge Jesus ou Sampaoli.
Vamos aos fatos.
Dudamel treinou a Seleção da Venezuela em 42 oportunidades, obtendo apenas 29% de vitórias (a maioria delas em amistosos).
Nas recentes eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia, os venezuelanos foram eliminados ao vencerem apenas duas das dezoito partidas, garantindo, com tranquilidade, a última colocação do torneio.
Se os números não explicam o empenho do Galo na contratação do treinador, o intermediário envolvido no negócio, certamente, esclarece: trata-se de André Cury, que faz do clube mineiro, há algum tempo, seu balcão de negócios.
1+1=2
Desnecessário explicar conta tão trivial e sua relação com os fatos expostos e sugeridos pelo blog.
Ontem (26), o Galo demitiu Dudamel e dirigentes responsáveis pela contratação, após sucessão de eliminações vergonhosas, além da atual quarta colocação num campeonato mineiro que, se tanto, possui duas equipes relevantes.