
O MPF protocolou, ontem (03), investigação de fraude em processos de licitações da gestão Paulo Wanderley Teixeira, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro.
A denúncia é embasada em relatório da KROLL, que apontou indícios de fraudes em dois casos de serviços pagos pelo COB, mas nunca realizados.
Parte desse montante utilizou-se de dinheiro público, oriundo da Lei Agnelo Piva.
Investiga-se, também, irregularidade na contratação do gerente executivo do COB, que seria um dos articuladores do esquema, e do ex-judoca Rogério Sampaio.
Por conta disso, o atual presidente do Conselho de Ética do Comitê Olímpico, Alberto Murray Neto, atuante nas investigações que levaram à derrocada de Carlos Nuzman, pronunciou-se e pediu desculpas por ter avalizado a candidatura de Paulo Wanderley:
“Recebi agora a confirmação de que o Ministério Público entrará no caso publicado na imprensa que envolve o COB e o Departamento de TI, com o dossiê da Kroll”
“Peço desculpas a todos quando disse que esse presidente era confiável”
“Eu errei”
“Desculpem e tenham a certeza de que nunca me afastarei dos princípios éticos e morais que norteiam minha vida no esporte”
“No Conselho de Ética, seguirei fazendo tudo que estiver ao meu alcance para impedir qualquer desvio e que os Atletas tenham paz para a preparação para os Jogos Olímpicos de Tokyo 2020”
“Agradeço imensamente pelas centenas de mensagens que estou recebendo, de pessoas muito importantes no esporte e do povo em geral.”
“Um abraço”
“Alberto Murray”
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