
Olivério Junior, Bernardo Aciolly e Orlando Rollo
Há alguns dias, o vice-presidente do Santos, Orlando Rollo, mal orientado e também acompanhado, passou vergonha ao tentar tomar a presidência do clube, na mão grande, e ser impedido por decisão do STJD.
Detalhes na postagem abaixo:
As oito horas em que o Santos foi envergonhado por Orlando Rollo
Ontem, decidiu, em mensagem enviada a grupo de whatsapp, justificar sua fracassada ‘operação’.
Com a esperteza típica de quem sempre se virou bem na vida policial, apesar de ter frequentado, algumas vezes, os bancos da corregedoria, Rollo utilizou dados verdadeiros da má-gestão de José Carlos Peres para embasar inverdades evidentes de seu próprio comportamento.
A FOLHA, certa vez, exibiu uma peça publicitária dizendo que era possível contar uma grande mentira dizendo apenas verdades.
Parece ser o caso.
Em resumo, com imensa cara de pau, Rollo afirma que “não queria” assumir a presidência do Santos, cargo que persegue há anos, apesar de ter comparecido ao clube cercado de seguranças, advogados e documentos prontos com despachos de mandatário.
Afirmou não ser omisso, mas omitiu, no áudio, a presença ao seu lado do agente de jogadores Olivério Junior, corinthiano, assessor de Kia Joorabchian e Andres Sanches, talvez porque seria difícil explicar as razões do comparecimento.
Disse ainda que, apesar de ‘não querer a presidência’, foi procurado por juristas renomados internacionalmente, que lhe forneceram, gratuitamente, embasamento para tal.
Pois é.
Por fim, alegou que nomeou novos membros para o Comitê de Gestão, apesar de que, se assumisse a presidência, em tese, seria apenas por quinze dias (seria?), porque é um homem transparente e não poderia gerir o clube sem a anuência do órgão.
Tropeçou depois, porém, ao revelar que dois dos quatro membros afastados mantinham litígio judicial com ele, e que precisava de homens ‘seus’ para o Conselho, ou seja, queria ter as mãos beijadas, não avaliadas.
Rollo, que afirmou ser transparente, deveria, para quem tem as pretensões que possui, aproveitar o momento e esclarecer à coletividade do alvinegro a verdade sobre os procedimentos pelos quais teria sido investigado enquanto policial civil, para que não pairem dúvidas sobre a diferença entre discurso e realidade.
Ouça, abaixo, a íntegra da fala de Orlando Rollo: