Ex-clube grande em atividade, o Botafogo, ao longo dos anos, vem perdendo torcedores, patrimônio e ampliando as dívidas.
Esportivamente, não conquista, há tempos, nada relevante.
Trata-se de um ‘morto-vivo’ que, vez ou outra, é assistido pela caridade.
Recentemente, até o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, tentou ajudar, mas o projeto de lei que objetivava parcelar, pela enésima vez, pendências do clube, está subindo no telhado.
Ontem, a humilhação atingiu limites constrangedores: um grupo de torcedores reuniu dinheiro para quitar salários atrasados dos jogadores, temendo o resultado do clássico contra o Flamengo, mas exigiu, em troca, a cabeça do vice de futebol.
A diretoria não só aceitou a grana como demitiu o dirigente.
Chega a ser inacreditável o tamanho da burrice.
Os torcedores jogaram dinheiro no lixo, ajudando a cartolagem a ganhar mais um mês de desfalques, sem a menor chance, em condições normais, seja com salários em dia ou não, de rivalizar, dentro de campo, com um adversário, em todos os sentidos, superior.