Em sua defesa na ação de execução promovida pela CAIXA, a Arena Itaquera S/A, empresa controlada pela BRL Trust, ligada à Odebrecht, propôs, em troca das penhoras sugeridas pelo banco, que o credor assuma o controle do estádio alvinegro.

A operação se daria por simples repasse das Cotas Seniores, em poder da empresa, avaliadas, segundo o Arena Fundo, em R$ 717 milhões.

Em aceitando, a CAIXA passaria a dar as cartas na Arena, recebendo, diretamente, toda a bilheteria do estádio.

A oferta objetiva minimizar consequências ainda mais graves, como a perda de bens das partes envolvidas e os efeitos do 3º aditamento do contrato de financiamento, que repassariam ao banco não apenas as receitas da Arena, mas a de outros ativos do Corinthians:

Corinthians repassou à CAIXA controle de todas as receitas do clube (inclusive as que não são do estádio)

Enquanto toda essa realidade ocorre nos bastidores, o presidente do Timão, Andres Sanches, segue trabalhando com a mentira, dizendo aos conselheiros que o banco terá que aceitar o acordo “que o Corinthians quiser”.

 

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