Na última semana, João Carlos dos Santos Bento, presidente do Conselho Deliberativo da Portuguesa, assinou a penalização de centenas de conselheiros do clube.
Mais de 200.
Os vitalícios foram suspensos por seis meses, enquanto os demais, expulsos,
Bento seguiu determinação estatutária que permite esse tipo de atuação quando o conselheiro falta a três reuniões seguidas do órgão, sem justificativa, ou figura entre os inadimplentes da agremiação.
Vários nomes famosos estavam entre os excluídos, entre os quais o político Wadih Mutran, apelidado ‘mutreta’, por conta de ações suspeitas com ambulâncias na capital de São Paulo.
Ao receber a notificação das exclusões, o presidente da Lusa, Alexandre Barros, como quem vê a porta do curral arrombada, reagiu, e ameaçou, em comunicado oficial:
” (Alexandre Barros) requer à V.Sa,. que REVOGUE IMEDIATAMENTE a lista de Excluídos ou Afastados, comunicando tal revogação em todas as mídias que V.Sa. veiculou as informações e também naquelas que reverberaram e caso assim não o faça, fica ciente que será responsabilizado pessoalmente pelos prejuízos causados à esta Associação e à particulares, já que a ordem foi ato unilateral de V.Sa.”
A limpeza da Lusa parece, realmente, incomodar os que se habituaram a conviver em ambiente insalubre.