
Mateus Vital e Pedrinho
A eliminação do Corinthians diante do Flamengo na Copa do Brasil, além do fracasso esportivo, afastou do clube a possibilidade de embolsar dezenas de milhões de reais, entre premiações, arrecadações e demais fontes de renda que giram em torno da competição.
Não há dúvidas, ainda mais após a apresentação parelha das equipes no Maracanã, de que o time de Parque São Jorge teria mais chances de vencer se tivesse à disposição o jovem Pedrinho e o também novato Mateus Vital.
A escolha de não contar com os atletas partiu da diretoria do Corinthians, que aceitou cedê-los à uma Seleção Brasileira Sub-23, que sequer existe nas estatísticas, para a disputa de um torneio amistoso, na França, contra adversários absolutamente inexpressivos.
O objetivo da cartolagem alvinegra, sempre conflitantes com as necessidades do Timão, era o de colocá-los na vitrine européia.
Conseguiram.
Pedrinho e Vital, por mérito, mas também com a vida facilitada pela ruindade dos oponentes, estão se destacando e, antes mesmo do retorno ao Brasil, especula-se que podem até não voltar.
Levando-se em consideração o dinheiro proporcionado pela Copa do Brasil, classificadora para a Libertadores – que pode levar ao Mundial, será que o Corinthians fez bom negócio ao permitir a presença de seus atletas em evidente festival de vitrines de empresários ?
A pergunta não se estende aos cartolas do Timão, que, sócios dos agentes, respectivamente Kia Joorabchian e Carlos Leite, sempre se dão bem nessas transações.
Brilhante texto, Paulinho, mas este não consegue apagar o merecido mérito do Flamengo. Corinthians jogou no Itaquerão com time completo no jogo de ida e perdeu.