Na condição de presidente do Brasil, não de amante do futebol, o presidente Jair Bolsonaro recebeu, em Brasília, Neymar pai, que, explicitamente, fez lobby para resolução, sabe-se lá a que termos, de pendência do famoso filho com o fisco, que, somadas multas e correções, ultrapassa R$ 200 milhões em sonegações.
Para piorar a promiscuidade, participaram também do encontro o Ministro da Economia, Paulo Guedes, e o Secretário da Receita Federal, Marcos Cintra.
Não fosse Neymar parceiro comercial da Rede Globo, assim como o semelhante Ronaldo “Fenômeno”, o acinte seria pauta para mais de uma semana no “Jornal Nacional”.
A insinuada farsa, iniciada semanas antes, com o jogador e um de seus agenciados, o campeão mundial de surf Gabriel Medina, gravando vídeo de apoio à viagem do Presidente à Israel, teve seu terceiro capítulo divulgado ontem, com Bolsonaro, publicando vídeo, em rede social, pilotando moto no Guarujá vestindo a camisa de Neymar, demonstrando pouco estar se importando com a evidente imoralidade, além de surpreendente irresponsabilidade no tocante à própria segurança (quando lhe é conveniente).
Resta-nos agora, jornalistas e demais cidadãos, aguardar pelo desfecho desta série, para saber se os Neymar (pai e filho) foram convincente$ no momento de justificar os calotes aos cofres brasileiros.
Dois comediantes. Ta na hora de fechar o circo.