Tempos atrás, o Santos anunciou, sem fechar o negócio formalmente, a contratação do treinador V(W)anderlei(y) Luxemburgo, quando este estava no auge e pouco sabiam de seus hábitos de bastidores.
Porém, a assinatura do contrato quase não aconteceu.
Luxemburgo questionou os dirigentes sobre os locais utilizados pelo Peixe para treinar a equipe de futebol e, ao saber de quais se tratavam, questionou:
“Vocês não tem CT ? Sem CT eu não trabalho”
Desesperados com a possibilidade do acordo melar, novamente, os cartolas correram atrás de Pelé, implorando auxílio para a construção do Centro de Treinamento.
Após algumas reuniões, a solução foi encontrada: a UNICOR, através de Renato Duprat – com fama notória de trambiqueiro – respondeu que não poderia arcar diretamente com os custos, mas teria disponível ainda verba a ser utilizada em divulgação comercial, e que, se Pelé topasse, colocaria em diversas mídias inserções do Rei com a marca da empresa, transferindo os valores a serem pagos de cachê às obras do CT.
Pelé topou e tudo aconteceu.
Os comerciais foram protagonizados pelo próprio e alguns de seus familiares, entre os quais o então goleiro Edinho.
Não à toa, o Centro de Treinamento foi batizado “CT Rei Pelé”.