Não é surpresa para quem acompanha os bastidores do futebol que o empresário Carlos Leite (foto) presta serviços a “organizações” estrangeiras que tem como objetivo lucrar com transações de jogadores de futebol.
É sócio, por exemplo, de Jorge Mendes, na GESTIFUTE BRASIL, empresa que já foi acusada de lavar dinheiro em sua matriz, na Europa, e que faz negócios também com Kia Joorabchian, ex-MSI.
Os esquemas de Leite no Corinthians, Vasco e Seleção Brasileira foram amplamente comentados por esse espaço, assim como sua atuação no Bahia e, agora, também no Flamengo.
No clube baiano, sua relação com o presidente era como a de um sócio em empresa privada, sem dar a menor importância para o que pudesse ou não prejudicar a equipe.
Tanto que diversos ex-funcionários da MSI foram incorporados a gestão, além de, por motivos óbvios, atletas ligados aos empresário, como Souza, contratados.
No desespero, ante de ser “saído” do Bahia, o Marcelo Guimarães Filho realizou, sem justificar, um saque de R$ 2 milhões das contas do clube.
Pelo menos metade disso foi parar nas contas de Carlos Leite.
Guimarães, assim como fez Andres Sanches no Corinthians, em ação semelhante, justificou que Carlos Leite havia emprestado a quantia ao clube, porém, até agora não apresentou comprovação da operação.
Mais um episódio lamentável envolvendo uma família que há anos infelicita um dos principais clubes do Brasil.