Empresários pressionam Corinthians por “time B”

Andres Sanches e Jaça

Devendo dinheiro e favores inconfessáveis a empresários de jogadores, dirigentes do Corinthians estão sendo pressionados à colocar em operação o “Time B” da equipe profissional de futebol, espaço notório, à custa de muito prejuízo, para manipulação de currículos de atletas.

Funciona assim: o agente tem uma ‘mercadoria” ruim que precisa ser “esquentada” para revendê-la a equipes de centros menores da Europa, e, para tal, registram-na no Corinthians na condição de profissional que terá, ainda, número de jogos contados para o prontuário.

O comprador compra gato por lebre, acreditando estar investindo num jogador do Corinthians, quando, em verdade, colocou dinheiro no perna-de-pau da equipe de renegados.

Perde o clube que não recebe nada na venda (os contratos, em regra, são por empréstimos), mas sustenta a farsa com pagamento de salários.

Ganham os agentes e os dirigentes, todos comissionados nas negociações.

Uma das desculpas, claro, para justificar a perda de dinheiro, é a de que a equipe alternativa serve para colocar jogadores da base com idade ultrapassada para jogar,e, talvez, garimpar alguma promessa.

Outra é a necessidade de montar elenco para o Campeonato de Aspirantes, que a FPF promove e poucos sabem que existe.

Porém, na realidade, a grande maioria dos atletas sequer passa pela formação alvinegra, sendo trazidos de fora, muitos deles com idade bem avançada.

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