O despreparo de José Carlos Peres e a paciência de Cuca

Recentemente, o presidente do Santos, José Carlos Peres, escapou de duas ações de impeachment, não porque estivesse com a razão, mas pelo fato da alternativa à sua queda, o vice Orlando Rollo, representar perigos bem maiores.
O cartola parece não ter aprendido a lição.
Em reunião do Conselho, que, evidentemente, teria as manifestações vazadas, Peres decidiu criticar a maneira de como o Cuca trabalha com o jogador Bryan Ruiz.
O treinador, que já havia entrado em conflito com o dirigente, meses atrás, contou até cem e respondeu, ao ser questionado pela imprensa:
“Só lamento pois eu sempre que coloco o jogador, coloco na posição dele. É um cara que a gente gosta (Bryan Ruiz), um baita profissional. Às vezes eu tenho outros gostos por estar aqui o dia inteiro. Eu lamento essas palavras do presidente, mas bola pra frente. Vamos lá”
A divergência, claro, é saudável, desde que esclarecida de maneira inteligente, sem expor as partes e, principalmente, o ambiente do clube defendido pelos dois.
