Resultado de imagem para final copa 2018

Terminada a Copa do Mundo de 2018, superadora de expectativas, não há dúvidas em apontar as grandes seleções do torneio: Bélgica, Croácia e França.

O blog não listou-as nesta ordem por conta das iniciais do alfabeto, mas porque acredita ser, independentemente de conquistas, a que melhor faz jus ao que se observou nos gramados.

Durante a maior parte do tempo, o melhor futebol do torneio foi praticado pela Bélgica, dos magos Hazard e De Bruyne.

A Croácia teve altos e baixos, um jogador magnífico – Modric e ofereceu ao público um desempenho notável numa final de Copa do Mundo, dos maiores entre os perdedores em toda a história.

Perdeu, mas merecia vencer.

Isso não significa retirar valor da França, mas sim ampliá-lo, vencedora que foi duma final – à parte dos erros de arbitragem, diante dum fortíssimo adversário, dignificador de sua conquista.

Griezmann foi o melhor, superando Mbappe e todo o marketing e as expectativas que o cercam.

É pouco provável, apesar do futebol viver de improbabilidades, que, daqui há dois anos, a Eurocopa adentre uma sala de troféus que não a dos três.

Para o Mundial do Catar, as previsões são mais otimistas para a França, mais jovem e com jogadores que ainda, já bons, irão amadurecer, enquanto Bélgica e Croácia estarão dependentes do quanto seus principais craques, mais velhos, estarão dispostos – fisicamente, inclusive, a viver mais este desafio, além da necessidade de renovação, nem sempre possível de algumas posições nas equipes.

É claro, não se pode descartar a Inglaterra, dentre os que chegaram nas semifinais, pela geração vencedora desde as categorias de base e a certeza de que esta base estará presente também no próximo Mundial.

O grande problema do time inglês, talvez, seja fazer tudo muito certinho, mas carecer de imprevisíveis como Modric, Hazard e demais magos da bola.

Dentre os sul-americanos, as principais seleções enfrentarão transições difíceis de, quatro anos antes, serem mensuradas.

A Argentina precisará motivar Lionel Messi e proporcionar-lhe companheiros minimamente qualificados, algo que, há mais de uma década, não consegue realizar.

O Uruguai envelhecerá e terá que mesclar o que sobrar com novos jogadores, num trabalho mais indicado para torneios futuros.

Por fim, o Brasil, ainda que com a necessidade de diversas reflexões, dentre os times da América, parece ser, ainda que remotamente, o único com possibilidades de, em encaixando e melhorando o trabalho de Tite – se sobreviver à Copa América, fazer frente aos favoritos europeus, ampliando as chances de conquista mundial se seu principal jogador, Neymar, aprender com os erros e jogar o futebol que, inegavelmente, sabe produzir como poucos.

Para não passar batido, o Blog do Paulinho escalou a sua Seleção da Copa do Mundo, tomando como critério dar prioridade aos semifinalistas, apesar de nenhum inglês ter entrado na lista, com apenas duas exceções, uma brasileira e outra colombiana:

Coutois (Bélgica); Meunier (Bélgica), Mina (Colômbia), Thiago Silva (Brasil) e Vrsaljko (Croácia); Modric (Croácia), Pogbá (França), Hazard (Bélgica) e Perisic (Croácia) – De Bruyne foi para o banco, com dor no coração; Mbappé (França) e Griezmann (França).

O craque, evidentemente, Modric.

Desde já o Blog do Paulinho agradece a enorme audiência desta nossa terceira cobertura de Copa do Mundo, extensiva aos que assistiram, também, ao “Blogando na Copa”, programa diário que este jornalista protagonizou ao lado dos amigos José Renato e Roberto Vieira.

Facebook Comments