Em 2015, o presidente Modesto Roma Junior, aprendiz dos hábitos de Marcelo Teixeira, pagou, por fora, sem contrato assinado nem contabilização no balanço, R$ 1 milhão em luvas para o jogador Robinho.

Sabe-se, nos bastidores, que esse tipo de acerto, em regra, costuma beneficiar bem mais gente do que o próprio agraciado, desde dirigentes do clube até agentes de futebol.

Dois anos após, por conta de ação judicial impetrada pelo atleta cobrando valores que considera devidos pelo Peixe, Modesto foi obrigado a revelar a operação, sem, porém, explicar, mesmo após confrontado pelo Conselho Deliberativo, devidamente o procedimento.

Trata-se de grave desvio de conduta, que o presidente do Peixe justificou com inconvincente “mea culpa” ao dizer:

“Sim, foi um acordo verbal que eu deveria ter contabilizado à época”

O rolo de Robinho evidência práticas nebulosas de uma gestão marcada pela falta de transparência (quantas mais podem estar escondidas ?), incompatível com a grandeza de um clube mundialmente conhecido, que precisa ser substituída, mas que não pode, por conta disso, ser entregue a outros praticantes de “Rollos”, ligados à criminalidade, e que agora apresentam-se como “salvadores da pátria”.

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