A fama: o Palmeiras é um clube rico, com estádio de primeiro mundo e montou uma Seleção Brasileira, amparado numa gestão moderna e um patrocínio milionário que, mais do que isso, trata-se de uma parceria para ajudar o clube, por conta da generosidade de empresários, torcedores palestrinos.
Os fatos: o Palmeiras é um clube devedor, inclusive para o ex-presidente, utiliza-se, quando lhe permitem, de um estádio entregue impraticável para a prática esportiva (com gramado deplorável) que dividirá, por trinta anos, com uma construtora investigada por corrupção na “Lava-Jato”, possuía um presidente corajoso, mas que errou ao iniciar o ilusório sistema de “mecenato”, piorando com a entrada do sucessor, um submisso, beijador de mãos de Mustafá Contursi, que facilitou o estupro do estatuto ao permitir, indecentemente, que dois representantes da patrocinadora, um deles, a “Madame”, comprovadamente em situação irregular, ocupassem cadeira no Conselho, “parceira” esta que passou a mandar no futebol, adquirindo jogadores e mandando no diretor, Alexandre Mattos, conhecido “espertalhão” do submundo das transações de atletas, a quem segura no cargo sob ameaças de romper contrato de patrocínio, responsável pela contratação de profissionais medianos à custo de ídolos consagrados, eliminados, como ontem, na Copa do Brasil, por adversários de elencos modestos e custo imensamente inferior.
Pobre Palmeiras rico (?), que em vez de crescer esportivamente, ao menos, pela simbiose criada entre o time de futebol, a nova Arena e a torcida, estacionou na incompetência diretiva e na prática reprovável de viver do dinheiro alheio, gastando o que não pode, direcionado pelo desejo de terceiros, sem as rédeas do que poderá resultar novos fracassos, seja em rescisões contratuais de jogadores ou até mesmo em problemas jurídicos daqueles a quem se coligou, mesmo sabendo de quem, de fato, se tratavam.
Os menos críticos dirão: mas ganhamos o Brasileiro do ano passado !
Ganharam, de fato, porque o futebol é o único esporte em que uma equipe nem sempre boa pode vencer, neste caso específico, com o treinador conseguindo transformar em time um amontoado de jogadores que, por diversas vezes na carreira, nunca renderam, ocultando defeitos graves de planejamento e até coisas ainda mais complicadas do que a pura incompetência.