“Todo mundo me pergunta sobre essa questão. Ela não é recente. Desde a época de São Paulo, que uma parte da torcida não gritava meu nome. O único clube que eu não passei por nenhuma situação dessa foi no Atlético-MG.”

“Eu fico sem saber o porquê. Às vezes vocês me perguntam, eu tento explicar, mas eu nem sei porque eu estou explicando uma coisa que é inexplicável. Eu queria parar aqueles dois torcedores que vieram e soltaram rojões e perguntar o porquê.”

“Teve essa manifestação e ninguém soube o porquê. A mídia falou que foi por causa da questão de homofobia. Ninguém soube se foi por causa disso. Plantaram essa situação e todo mundo copiou essa manchete como se fosse algo verdadeiro. Pode até ter sido, eu não estou falando que pode não ter sido, mas ninguém sabe se era isso. Às vezes foi uma manifestação porque não queria que me contratasse e acabou”

“Eu não me magoo, eu tenho dó dessas pessoas. Vamos partir do princípio que a situação seja sobre o homossexualismo. Quer dizer que no futebol não pode haver o homossexual? E por causa disso ele deixa de ser um grande profissional?”

“A questão não é essa a ser abordada. O que me deixa intrigado sobre essa questão de manifestações homofóbicas dentro do futebol é que quer dizer que se o cara for gay, o cara não pode jogar? Por que o cara não pode jogar? É isso que eu não consigo entender.”

“Por que o torcedor não aceita um cara que é homossexual no time dele? Por que ele não gosta de mulher, gosta de homem? O que isso difere dentro de campo? Vamos respeitar as diferenças, seja ela de credo, de religião, de cultura, social, sexual… Cara, vamos respeitar”

(RICHARLYSON, do Guarani, em entrevista ao repórter Luis Ceará, da REDETV)

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