Candidato a presidente do São Paulo, José Eduardo Mesquita Pimenta, em sua campanha, promete a criação de um “fundo” para viabilizar contratações de jogadores.
Fala em saldo de R$ 100 milhões.
Fundos, em regra, escondem nomes de investidores, e, por vezes, podem ser utilizados para fins duvidosos, ainda mais no submundo do futebol.
Tivesse o torcedor tricolor um dinheiro sobrando, colocaria numa aplicação gerida por quem já foi acusado de cobrar vantagens indevidas em transações de jogadores, em contratos de marketing do São Paulo e possui bens bloqueados por conta de dívidas fiscais ?
É o caso.
Verdadeiros investidores, gente de mercado, certamente fugiriam desse tipo de negócio.
Quem, então, colocaria dinheiro nessa empreitada ?
Diz a Polícia Federal que os crimes de “lavagem de dinheiro” ocorrem exatamente entre os que colocam recursos em empreendimentos fadados ao prejuízo.
Seria o caso ?
Não se sabe, apenas é certo que o São Paulo, com as contas complicadas, não pode se dar ao luxo de embarcar nesse tipo de aventura.