171

Por razões óbvias, um grupo político, quando dissidente doutro, não por questões ideológicas, mas comerciais, é natimorto na credibilidade.

Os que a eles se juntam, quando não semelhantes, em regra, tratam-se de idiotas úteis, que, durante a caminhada, serão descartados.

No Corinthians, aqueles que se desligaram da gestão “Renovação e Transparência”, após anos defendendo-a, em todos os seus atos de criminalidade, hoje arrotam moralidade, por vezes em suas inexpressivas bocas, outras, utilizando-se das referidas vítimas.

Algumas delas cooptadas, espertamente, pelo ego.

O grande regente político dessa gente, inclusive – e principalmente – nos procedimentos de convencer gente mais conhecida do público a por eles trabalhar, é tratado nos bastidores como “171 do Vale do Paraíba”.

Muitos perguntam as razões do apelido, que, em verdade, são tantas, dificultando o encontro da origem, mas há, entre todas as histórias, a mais deplorável, quase impossível de acreditar até mesmo que tão “sublime” figura seria capaz de realizar.

Num de seus citados golpes, o 171, que havia colocado empresa “fajuta” em nome da mãe, avisado da proximidade de sua prisão, não exitou: fugiu e deixou a progenitora, que sequer tinha noção do que estava acontecendo, ser presa em seu lugar.

Há quem garanta a veracidade do episódio – e não são poucos – embora, por razões óbvias, negado pelo suposto protagonista.

A história é conhecida dos mais antigos no Corinthians, o que, por si, torna a adesão às idéias do 171 semelhante ao compadrio com os desvios de conduta de Andres Sanches, explicável para alguns (dissidentes), mas absolutamente comprometedora para outros, sejam eles apenas idiotas, vítimas ou aproveitadores de ocasião.

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