lula-chorando

O ex-presidente Lula, acuado pela iminência de longos anos de prisão que, tudo indica, estão por vir, marcou entrevista coletiva para ontem, na convenção do PT, em que supostamente rebateria às graves acusações que lhe foram impostas pelo MPF, que tratou-o como chefe de quadrilha, indiciando-o pelos crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro.

Nada disso aconteceu.

Em vez de responder perguntas, Lula partiu para o discurso de vitimização, em claro ato de desespero, que o choro (verdadeiro), mais de medo do que propriamente de emoção, explicitava.

De pé, numa mesa formada, ao lado direito, pela mais alta cúpula da bandidagem sindical e dos movimentos que exploram trabalhadores e “sem terras”, atrás e à esquerda por políticos que seguem o padrão do partido (o que, por razões óbvias, não se trata de elogio), o ex-presidente do Brasil perdeu grande oportunidade de se defender.

Ao contrário, desandou a mentir, num espetáculo deplorável de distorção de fatos e discursos, que serviu apenas para uma pequena claque de bajuladores se extasiar, mas em nada ajudou-lhe nos processos que responderá nos meses e anos que estão por vir.

A frase que marcou o que deveria ser a defesa de Lula, atribuída ardilosamente ao MPF, soprada no ouvido do petista por seguidores que, em vez de ajudá-lo, acabaram, com a exposição da verdade (posterior), de ridicularizá-lo, foi a de que os promotores “não teriam provas, mas convicções”.

Basta rápida leitura no documento acusatório para verificar que se tem algo que não falta na denúncia são provas, fartas, de diversos crimes cometidos pelo “Deus” do petismo.

O MPF, em verdade, quis dizer que a falta de comprovação do nome de Lula no documento do TRIPLEX, acrescido aos elementos descobertos em investigação (falsificação de recibos, reformas do imóvel, visitas da família com o dono da OAS (pagador de propina), etc.), eram, em verdade, a PROVA de que existiu ocultação do bem como meio de ludibriar a Justiça.

O PT mente, Lula mente e seus supostos “companheiros”, mesmo cientes das mentiras (que alguns ajudaram a propagar), aplaudem.

Uma morte desonrosa para um partido que surgiu, agora sabe-se, desde o início, com discurso que não tinha intenção de cumprir, mas que, por algum tempo, encantou a muitos, hoje órfãos de uma idolatria a um “Messias” que comprovou ter os pés de barros e as mãos imundas pela lama da corrupção.

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