marin

Acossada pelas Federações do Nordeste (menos a cearense) entre mentiras e tentativas, diversas (com a conivência dos clubes), de golpear ainda mais o futebol brasileiro, a CBF, que abandonou José Maria Marin, seu ex-presidente, desde o momento da prisão pelo FBI (com direito a retirada, constrangedora, de seu nome da fachada do prédio), decidiu a ele recorrer, em momento de desespero.

Eis que o cartola, mesmo enraivecido com Marco Polo Del Nero, e preocupado com questões bem mais importantes na Justiça americana, lembrou de renunciar ao cargo de vice-presidente da Casa Bandida do Futebol, ajudando quem nem se importou com seu infortúnio a perpetuar-se, por intermédio da vacância do cargo e a colocação de uma espécie de “dirigente marionete”, que, em caso de renuncia quase certa do presidente, “assumiria” o poder.

Mais estranha do que a referida carta (que muitos dizem, talvez nem exista) são as informações colhidas nos bastidores, do suposto “custo” para que o “documento” não apenas tenha efetividade, mas em momento algum seja negado.

No dia 01 de dezembro, vazou a informação de que José Maria Marin, que acordou, em juízo, o pagamento de US$ 15 milhões (R$ 58 milhões) a título de fiança que garantiria sua liberdade, vigiada (prisão domiciliar) até o julgamento de suas diversas acusações, estaria com dificuldade de levantar a primeira das parcelas, no valor de US$ 1 milhão (R$ 3,9 milhões).

O episódio gerou suspeitas, levando-se em consideração que o patrimônio do dirigente, desde os tempos em que foi Governador de São Paulo, é gigantesco.

Eis que, três dias depois, a quantia foi depositada.

Daí por diante, até então incomunicável, especulando, até, possibilidade de colaboração com o judiciário americano, Marin “subitamente” mudou de ideia, abandonando um cargo, bem remunerado, que somente perderia em caso de renúncia “espontânea.

Veremos agora se Marin, abrindo mão da referida entrada de dinheiro, em contraponto à lógica, terá mais facilidade para levantar o montante necessário às suas despesas judiciais nos Estados Unidos.

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