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Nas mãos e nos pés do herói Fernando Prass, o Palmeiras, com o coração na ponta das chuteiras, venceu o Santos por dois a um no tempo normal, confirmando depois nas penalidades, por quatro a três, sagrando-se Campeão da Copa do Brasil 2015.

Disputará agora a Libertadores, em 2016.

Logo aos 11 segundos, o Santos deu a saída, o Palmeiras retomou, Gabriel Jesus saiu na cara do gol, bateu, mas Vanderlei fez grande defesa.

Porem, aos 7 minutos, com as ações equilibradas, o Peixe devolveu o lance de perigo, quando Vítor Ferraz, em batida consciente, acertou a trave esquerda de Fernando Prass.

O Palmeiras pressionava e já havia perdido duas oportunidades com Dudu, quando o santista David Braz, ao cortar lance de Gabriel Jesus, machucou-se e deu vaga a Werley.

Aos 27 minutos, Vanderlei fez milagre em cabeçada de Lucas Barrios.

Gabriel Jesus, que não é Beckembeuer, saiu aos 41 minutos, após sentir luxação no ombro que o incomodava desde a primeira partida da final, em seu lugar entrou Rafael Marques.

O jogo, que já estava tenso, ficou ainda mais pegado no segundo tempo, travado com faltas e catimbas de ambas as partes.

A Arena Palestra explodiu, enfim, aos 11 minutos, quando Barrios passou a Robinho, que, na frente de Vanderlei, serviu a Dudu, e este teve apenas o trabalho de empurrar para o fundo das redes.

Resultado, até então, justo.

Para deixar a situação do Santos mais difícil, aos 18 minutos, Gabriel saiu da partida, com a mão na virilha, dando lugar a Geovanio.

E o Verdão, aos 39 minutos, parecia garantir a conquista, quando fez o gol com Dudu, dividindo com a zaga, quase em cima da linha.

Os palestinos ainda comemoravam, mas o Santos, com Ricardo Oliveira, três minutos depois, diminuiu, levando a decisão para as penalidades, a primeira da história de todas as Copas do Brasil.

Marquinhos Gabriel escorregou na batida e isolou, por cima da meta de Prass, para alegria dos palmeirenses.

Ze Roberto, com categoria, bateu no ângulo direito de Vanderlei.

Um a zero.

Gustavo Henrique beta o segundo, e Fernando Prass defendeu, ampliando a vantagem palestrina.

Porem, Rafael Marques telegrafou e Vanderlei também defendeu.

Geovanio tratou então de empatar, colocando a bola no canto oposto do goleiro.

Jackson bateu forte e desempatou.

Dois a um Palmeiras.

Lucas Lima, sem chances para Prass, dois a dois.

Cristaldo fez o terceiro do Palmeiras, batendo forte.

Corajoso, Ricardo Oliveira bateu fraco, no meio, e empatou.

E o destino deu a Fernando Prass, desta vez cobrando a penalidade, a oportunidade de se consagrar, ainda mais, como herói palestrino.

Uma conquista justa, de um time que se superou na decisão contra um Santos que era considerado pela grande maioria dos analistas o favorito para vencer.

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