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No melhor padrão Tite, em que a equipe mantém o jeito de jogar independentemente de quem estiver no gramado, o Corinthians massacrou o São Paulo por seis a um (um gol para cada conquista alvinegra), no Fielzão, em clima de comemoração do hexa-campeonato brasileiro.

A maior goleada do Timão contra seu rival, em toda a história do confronto.

Rogerio Ceni e Ganso “fizeram bem” de não jogar.

O primeiro tempo foi tão fácil que parecia um coletivo alvinegro contra um Tricolor, que, apesar de precisar da vitória para obter a vaga na Libertadores, jogava como se fosse equipe amadora.

Nao tardou para o Corinthianz abrir o marcador com Bruno Henrique, ampliar, depois, com Romero e finalizar, nos acréscimos, com Edú Drascena, todos em falhas clamorosas da defesa sãopaulina.

Muito melhor em campo, o Timão tocava a bola com seriedade, mas, sob os gritos ensandecidos da Fiel Torcida, ensaiava o “olé”.

A segunda etapa começou com Luis Fabiano no lugar de Rogerio e o Tricolor tentando jogar, mas sem efeito prático diante de um Corinthians empolgado, senhor da partida.

Aos 15 minutos, impiedoso, o Campeão ampliou, num gol espetacular, em grande jogada de Bruno Henrique e Danilo, finalizada pelo garoto Lucca.

Nem bem respirou e o São Paulo levou o quinto, assinalado contra por Hudson, que tentou cortar cruzamento de Romero.

Na simula, porém, o gol foi apontado como do paraguaio.

Um show !

Mesmo desanimado, o Tricolor diminuiu aos 26 minutos, com Carlinhos complementando cruzamento de Alan Kardec.

Porem, quatro minutos depois, Romero driblou Ronaldo, de letra, e sofreu pênalti, cobrado com categoria por Cristian.

Seis a um.

A arbitragem, tranquila com o placar, inventou pênalti de Edú Dracena, aos 35 minutos, que serviu para consagrar o goleiro Cássio, em defesa após batida de Alan Kardec.

O torcedor do Corinthians, incrédulo, comemorava, enquanto os poucos tricolores presentes abandonavam Itaquera.

Ao final, fica a certeza de que nem o mais fanático dos corinthianos sonhou com uma comemoração de título tão espetacular, num massacre impiedoso, da equipe reserva, contra um rival gigante, mas que vem sofrendo, há algum tempo, vítima de dirigentes quando não desonestos, absolutamente incompententes.

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