Sob as ordens do dirigente Alexandre Mattos (ao que parece, Paulo Nobre, embaixo da cama, tremendo, só assiste), o Palmeiras assinou clausula de rescisão contratual com o treinador Marcelo Oliveira que nem mesmo alguns país teriam coragem de presentear seus filhos, se trabalhassem em suas empresas.
A ligação de ambos, diretor e treinador, explica o devaneio.
Além dos R$ 400 mil mensais, acrescidos de ainda mais dinheiro pela conquista de metas (caro, fora do padrão palestrino, mas compreensível pelos títulos recentes do cruzeirense), em caso de demissão, o clube se verá obrigado a quitar todo o restante do tempo de contrato.
Ou seja, se demitido no mês que vem (em exemplo), Marcelo Oliveira, para ficar em casa, receberia mais de R$ 7 milhões.
Um absurdo !
Ainda mais levando-se em consideração a média de permanência dos últimos treinadores da gestão Paulo Nobre (não chega a um ano), além da fragilidade do elenco de atletas, fatores que deveriam, mas, certamente, não foram levados em consideração.
Óbvio que deve se pensar, e batalhar, pelo trabalho a longo prazo, mas um gestor responsável precisa também prever o imponderável, preservar a instituição, não ficar de joelhos para desejos de um treinador e seu diretor, que, além dos salários, enriquecerão o currículo (fator que agrega valor) ao treinar um clube do tamanho do Palmeiras.