ezabella

“Não sei o que é pior. O infeliz que gravou o tal DVD ou esse pedido estapafúrdio de desculpas. Se #poenodvd é desrespeitoso, vai ficar pedindo desculpas o dia inteiro…”

Em ato (raro) de absoluta correção, o presidente do Corinthians, Roberto “da Nova” Andrade, demitiu o operador do telão do “Fielzão”, que inseriu ao final da partida os dizeres: “#poenodvd”, em brincadeira com famoso episódio envolvendo o Timão e o Internacional.

Apesar de que, noutros episódios semelhantes, em que a mesma frase foi inserida no site oficial alvinegro, e falada, em entrevistas, por dirigentes do clube, o atual mandatário não tenha se indignado.

Há quem diga, até, que a “revolta” se deu apenas após o pronunciamento, sempre coerente, e contrário à gozação, do treinador Tite.

Vamos ao nosso posicionamento: não somos contra brincadeiras esportivas efetuadas por torcedores (sem violência, são saudáveis), eventualmente, dentro de um contexto adequado, por dirigentes, mas, no ambiente institucional, não há margem para que um clube se pronuncie (o que sai no telão do estádio é a palavra da instituição) com desrespeito ao adversário.

Porém, o referido episódio gerou grande revolta entre apoiadores da gestão, entre os quais membros do grupo “corinthianos obsessivos”.

Em mídia social, declarou o advogado Felipe Ezabella, ex-vice-presidente de esportes terrestres na gestão Andres Sanches:

“Não sei o que é pior. O infeliz que gravou o tal DVD ou esse pedido estapafúrdio de desculpas. Se #poenodvd é desrespeitoso, vai ficar pedindo desculpas o dia inteiro…”

A crítica, clara, ao presidente Roberto Andrade, gerou enorme desconforto interno, mas, até o momento, não foi respondida.

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