Na última semana, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, enfraquecido pelas denúncias de corrupção contra o “conspirador 12”, fracassou em tentativa de “golpe”, que visava retirar de Delfim Peixoto, o vice mais velho, o direito de assumir a Casa Bandida em caso de queda ou prisão do atual mandatário.
Muitos diziam que o escolhido para “trabalhar” pelo mandatário da Confederação seria Fernando Sarney, mas, na verdade, Del Nero estava acertado com outro vice da entidade, Marcus Antônio Vicente, deputado federal pelo PP, ex-presidente da Federação de Futebol do Espírito Santo.
O combinado era viabilizar o “parceiro” como sucessor do atual gestor (se necessário), dando sequencia às ordens e desejos do grupo atual, que teria outro deputado, Vicente Cândido (sócio de Del Nero), para orientá-lo.
Marcus Antonio deverá servir a CBF, nos próximos meses, também na CPI, em vias de instauração no Senado, mas que pode se tornar mista, com a provável aprovação do Congresso.