Com gol de Renato Augusto, o Corinthians venceu a Ponte Preta por um a zero, no Fielzão, classificando-se para as semifinais do Paulistinha.
Porém, foi extremamente beneficiado pela arbitragem, que anulou tento legítimo de Renato Cajá.
A partida começou equilibrada, com o Timão tomando a iniciativa do ataque, mas com a Macaca, corajosa, exercendo ótima marcação e respondendo no contragolpe.
O primeiro lance de perigo ocorreu apenas aos dez minutos, quando Fagner avançou pela direita, tocou à Vagner Love (no lugar de Guerrero, com febre), que deixou passar para Elias concluir nas mãos do goleiro.
Dois minutos depois, a Ponte, com Biro-Biro, fez boa jogada pela meia direita e bateu rente à trave esquerda de Cássio.
Em cobrança de falta, aos 22 minutos, Jadson quase abriu o marcador para o Corinthians.
Aos 29 minutos, Matheus fez boa defesa em nova batida de Jadson, desta vez da intermediária.
Depois de ótima troca de passes da Ponte, aos 37 minutos, Biro-Biro bateu, Cássio rebateu, e a bola sobrou para Renato Caja, livre e em posição regular, abrir o marcador, mas a arbitragem, equivocada, anulou.
Prejudicada, a Macaca permaneceu no ataque, e Cássio, aos 41 minutos, espalmou a escanteio boa cabeçada de Cajá.
A segunda etapa começou com o Corinthians partindo para o ataque, e, aos dez minutos, após grande tabela com Love, Renato Augusto tirou o zero do placar.
Experiente, a equipe de Parque São Jorge, com o placar favorável, passou a administrar a partida, com boa marcação e atacando quando dava, sem correr riscos.
Danilo entrou no lugar de Vagner Love (que foi bem no segundo tempo), aos 25 minutos, modificando a distribuição ofensiva do Timão.
Depois, aos 40 minutos, Mendoza no de Sheik, para ganhar algum tempo.
Tentando pressionar, aos 42 minutos Roni bateu da entrada da área, mas Cássio defendeu bem.
Elias (em seu jogo de número 200) saiu para a entrada de Bruno Henrique, aos 43 minutos.
No final, a vitória do Corinthians, injusta pelo grave erro da arbitragem, colocou nas semifinais a melhor equipe do paulistinha, deixando a Ponte, indignada, mais um ano sem a possibilidade de tentar a inédita conquista de um título.