Em 2009, na cerimônia de apresentação oficial da WTORRE aos conselheiros do Palmeiras, seis celebridades compuseram a mesa, entre representantes do clube, da construtora e interessados em lucrar, de alguma maneira, com a operação.
Nem mesmo a Cosa-Nostra, em seus tempos mais românticos, conseguiu reunir gente tão importante.
Dois deles, José Maria Marin e J. Hawilla, foram presos, por corrupção, pelo FBI.
Outro, Marco Polo Del Nero, é também investigado pela polícia federal americana, e seu indiciamento (com possível prisão) é dado como certo.
Walter Torre Junior, conforme publicou o Estadão, é apontado pela Polícia Federal como pagador de propinas para mensaleiros petistas, entre os quais, José Dircei e Antonio Palocci.
Cai ainda, sobre o empreiteiro, a acusação de ter fraudado licitação (em conluio com Dilma Rousseff) da construção do Estaleiro Rio Grande, obra milionária para atender aos delírios do Pré-Sal.
Por falar em PT, o presidente palmeirense à época, Luis Gonzaga Belluzzo, responsável por viabilizar o negócio do estádio, foi conselheiro do Governo Lula, e continua sendo, agora, da presidente Dilma.
Por fim, no canto da mesa, está o inexpressivo ex-diretor administrativo do Pameiras, José Ciryllo Junior, acusado pelo conselheiro Carlos Mira de desviar R$ 1 milhão dos caixas da escolinha do clube.
Perto dos citados, quase um “coroinha”.
A dúvida que fica é: diante de tantos pagadores e recebedores de propinas notórios, presos ou investigados, em torno do negócio, será que, justamente na obra da Arena Palestra, todos resolveram agir como santos?