Enquanto diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos contratou mais de 50 jogadores, em dois anos, a maioria deles representados por empresários que costumam se dar bem ao cerca-lo.
A operação, de origem equivocada, acabou, com a ajuda da sorte, se transformando em exitosa, porque entre os profissionais estava o treinador Marcelo Oliveira, que salvou a desorganização das contratações sem critério num time bem treinado, conquistando, inesperadamente, mas de maneira merecida, os últimos Campeonatos Brasileiros.
Porém, nem sempre, mesmo com bons profissionais (como Oswaldo de Oliveira) é possível reverter todas as bobagens.
Em meio à disputa do sempre “enganador” Campeonato Paulista, o esperto Alexandre Mattos era figura fácil em programas de televisão e até em reclames comerciais (vejam só!).
O dirigente sabia que não seria cobrado: apesar da fragilidade do torneio, se o time estivesse mal, jogaria-se a culpa na reformulação, se tudo acontecesse a contento, a campanha seria (como foi) superdimensionada.
Contratar dezenas de jogadores para “jogar para a galera”, sem compartilhar as motivações técnicas com o treinador, gastando dinheiro que o clube se esforça para multiplicar, invariavelmente costuma ter o final que o início de Brasileirão do Verdão, desde já, está sugerindo.
Esse time do Palmeiras é ridículo.
Fraquinho, fraquinho…