Paulo, Fernando e Andres

Muito se tem comentado sobre a atuação inadequada, à margem do que permite o Estatuto alvinegro, do conselheiro Fernando Garcia, em negócios envolvendo transação de jogadores no Corinthians.

A ação é passível de expulsão do clube, mas, até o momento, os mesmos que reclamam não tiveram coragem de dar andamento, no Conselho, à referida denúncia.

Com a repercussão midiática dos procedimentos irregulares, Fernando Garcia, inclusive no dia das eleições, prometeu entregar a carteirinha de conselheiro, mas não o fez.

Até porque, na sequencia da posse de Roberto “da Nova” Andrade, em entrevista, Andres Sanches, sócio de Fernando nos “negócios”, afirmou que o clube pagará o que “deve” ao conselheiro, sem, porém, comprovar a suposta pendência (com documentos), em claro aval da irregularidade.

Mas o empresário de atletas não é o único membro da família Garcia que se beneficia do Corinthians.

Diariamente, no site do Corinthians, são expostas propagandas das lojas “Poderoso Timão”, em que os produtos em destaque, invariavelmente, são expostos com o logotipo da “Kalunga”, empresa problemática que tem Paulo Garcia, também conselheiro alvinegro, como proprietário.

E não apenas as camisas “retrô”, que poderiam justificar (ou não) a presença da marca, mas também camisetas polo (que inexistiam na época do patrocínio da Kalunga), em clara demonstração de favorecimento.

Segundo informações, a moleza comercial se dá em agradecimento do deputado federal Andres Sanches pela substancial “ajuda” financeira do grupo Kalunga à campanha política do petista (R$ 600 mil em doações), além da excelente relação de todos no ramo de negociação de jogadores.

O questionamento que fica aos conselheiros do Corinthians é: não estaria Paulo Garcia, assim como seu irmão Fernando, infringindo norma do Estatuto alvinegro que impede conselheiros de realizar negócios com o clube (a propaganda, paga ou não, evidencia a irregularidade) ?

polo kalunga

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