Por GILTO AVALLONE*
O jogador de futebol com o advento da Lei Pelé, tornou-se uma prostituta de luxo, que fatura horrores em suas incursões, cercada por inumeros cafetões, que na saida de seus “programas” estão na porta esperando o dinheiro.
Como quase a totalidade das prostitutas se originam de uma classe pauperrima, qualquer cafetão que lhe acene com o ganho de alguns trocados se prostitue facilmente e se entrega a ele para ser explorada “comercialmente”.
Com ele fica o grosso do ganho para ela a quirera.
Passado alguns anos usada, abusada, explorada e envelhecida precocemente, já não dando tanto lucro é abandonada a sua sorte.
Sem sombras de duvidas isso também agora se transferiu para o futebol, a maioria dos jogadores que despontam para a carreira são tratados como mercadorias, de origem humilde, muitos mais que favelados, seus pais em troca de um carrinho usado ou uma casinha na periferia, entregam seus filhos a esses cafetões que passarão a explorar a mercadoria até onde der.
Após, por intermedio deles assinam contrato com um clube de porte medio, passam a exigir e criar clima com o tecnico no sentido de escala-lo para que jogue e mostre sua capacidade, pois eles já estão ofercendo a mercadoria a outros mercados, como faziam os cafetões com suas prostitutas que as oferecia a frequesia.
A história se repete diuturnamente em todos os clubes com milhares e milhares de jovens, muitos com condição duvidosa como jogador, mas jogados nas mãos também de dirigentes inescrepulosos.
O novo seara agora é a China, o que está sendo enviado de “bagulho”, o mercado estourará de promessas não vingadas, dentro de alguns meses, o mercado se fechará para as “promessas” e os “boleiros” trintões e quarentões.
Tudo isso é para protestar a pressão que vem sofrendo o técnico Palmeirense para escalar Gabriel Jesus, uma promessa, não um craque.
Ninguem é melhor que o tecnico, convivendo dia a dia com o jogador para avaliar e decidir quando aproveita-lo, pois o está tratando como mais um do grupo e do Palmeiras, não de um empresário ou empresarios que necessita urgente de negociar a mercadoria que já está sendo oferecida no mercado, se explodir, não dura seis meses no plantel, estarão eles os empresários na porta esperando para receber o dinheiro do programa.
Eles ganham no giro, não na comissão da contratação por um clube, são insaciaveis.
Viva a cafetinagem.
*GILTO AVALLONE é combativo conselheiro e membro eleito do COF do Palmeiras