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Durante a gestão Ilidio Lico, tanto as cotas de TV quanto os pagamentos da CBF foram depositados diretamente na conta do presidente da Portuguesa.

Sem autorização do COF, nem consentimento do Conselho, apesar de que alguns, mais próximos do dirigente, como Marco Antonio Teixeira Duarte, sabiam, mas preferiam acobertar.

Na documentação abaixo, o leitor observa que a CBF antecipou cinco cotas da Lusa, no valor de R$ 270 mil cada, perfazendo o total de R$ 1,35 milhão.

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De cara, no dia 01 de agosto, Lico discriminou R$ 140 mil (R$ 120 mil+R$ 20 mil) como pagamento de suposto empréstimo que teria realizado ao clube.

Na sequencia, em datas diferentes, o mandatário da Lusa sacou R$ 10 mil, em espécie, direto do caixa da CBF, depositando, ainda, R$ 1,125 milhão, divididos em cinco pagamentos, realizados em sua conta-corrente pessoal.

Pegou ainda outros R$ 75 mil, que diz ter utilizado para pagar o jogador Gledson.

Nas mesmas datas em que recebia os valores da CBF, Ilidio Lico transferia o dinheiro para a Portuguesa, porém, obrigava o departamento financeiro a assinar recibos de empréstimo em seu nome, tornando o clube devedor do dirigente.

Ou seja, a Lusa teria que devolver ao presidente um valor que era do clube por direito, acrescido ainda de cobrança de juros, em clara ação fraudulenta.

As provas estão expostas, assim como a ação lesiva de Ilidio Lico, restando agora uma tomada de posição do CD da Lusa, além de explicações da CBF, que, sabe-se lá por quais razões, ou motivações, também participou da operação.

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