No último final de semana, no Parque São Jorge, o assunto mais discutido foi a defesa do candidato. Paulo Garcia, em entrevista, aos negócios realizados pelo empresário Fernando Garcia, seu irmão, com a atual gestão do clube.
É um inusitado procedimento, em que a oposição avaliza os hábitos, esquemas e costumes da situação.
Até um candidato a vice, tratado como “doutor”, debochava das declarações.
Chamou a atenção, também, o posicionamento de Fernando Garcia em se dizer “neutro” no período eleitoral, principalmente com um parente concorrendo ao cargo máximo do Corinthians.
Era opinião geral que o empresário, tanto com vitória de Roberto Andrade, quanto de seu irmão, Paulo Garcia, tem absoluta certeza da preservação de seus negócios, razão pela qual se indispor com um dos lados seria estratégia pouco inteligente.
Constrangidos com a similaridade de grupos que, em tese, deveriam divergir, membros históricos da oposição, quando não isolados, trataram de sair do clube à francesa, evitando o cada vez mais frequente ar de deboche dos situacionistas, seguros de que, seja qual for o resultado, pouca coisa será alterada.