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Não é de hoje que o leitor inteligente sabe, alertado pelos que fazem bom jornalismo, a equação exata das obras dos estádios da Copa do Mundo.

Orçamento baixo, superfaturamento na sequencia, atraso proposital na execução, dinheiro público derramado para impedir o vexame da não inauguração, novo atraso, mais liberação de dinheiro, e por ai vai.

Sofrem com essa matemática, o povo, novamente roubado, e os funcionários das obras, que, em condições desumanas, são obrigados, a toque de caixa, no final, a correr com o trabalho, ficando à mercê de terriveis acidentes.

Oito são os mortos nas obras do Mundial.

Três deles, somente no “Fielzão”.

Fruto da ganância, irresponsabilidade e conivência dos órgãos que deveriam investigar, e impedir, esse tipo de situação.

Culpar o acaso – como dirigentes querem deixar transparecer em notas oficiais de pesar como causa das tragédias – é minimizar demais acontecimentos que, certamente, poderiam ter sido evitados.

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