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Recentemente, o Corinthians anunciou a compra de 50% dos direitos do jogador Bruno Henrique, utilizando-se de empréstimo do BMG, o banco do Mensalão.

Aliás, o predileto, também, dos dirigentes alvinegros.

Os outros 50%, segundo consta, pertenceriam ao empresário Sergio Malucelli, um dos sócios de V(W)anderlei(y) Luxemburgo em transações de jogadores.

Ao analisarmos a documentação oficial de registro do atleta na CBF, porém, encontramos dados discrepantes dos que foram fornecidos, publicamente, pela diretoria alvinegra.

De 2009 até julho de 2013, o atleta perambulou pelos clubes ligados a trupe “Luxemburguiana”, Iraty e Londrina, com uma escala, mal sucedida, no Atlético/MG, por três meses, em 2010.

Em julho de 2013, foi emprestado pelo Londrina à Portuguesa, local que permaneceu até o final do ano, recebendo R$ 25 mil de salário.

Diferentemente do que vem sendo divulgado, pela documentação da CBF, no dia 05 de fevereiro, Bruno Henrique rompeu totalmente seu vínculo com a equipe paranaense, acertando contrato, em definitivo, até fevereiro de 2017, com o Coimbra/MG, time de fachada do BMG.

Registrado no dia 10, às 16h46m, com salário de R$ 2,5 mil, e multa contratual de R$ 5 milhões.

Bruno Henrique 1

Quatro dias depois, o BMG, através do Coimbra, enviou à CBF contrato de empréstimo, até o final de 2016, não em definitivo, como se falava, do jogador com o Corinthians, aumentando o salário de R$ 25 mil (que o jogador recebia na Lusa há apenas dois meses), para R$ 60 mil mensais.

Bruno Henrique 2

Para ter o jogador em definitivo, o Corinthians terá que pagar ao BMG, segundo consta oficialmente na CBF, R$ 5 milhões, ou seja, R$ 3,5 milhões a mais do que os valores pagos pelo banco do Mensalão, R$c 1,5 milhão, à trupe de Luxemburgo.

Certamente os dirigentes de futebol do Corinthians, não Mano Menezes, o de fato, mas Ximenes “Scarpa”, o de direito, se não mentirem, como no caso Edenilson, devem ter explicações interessantes a fornecer sobre mais essa estranha negociação.

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