Os Gaviões da Fiel, e demais facções “organizadas”, perderam, há tempos, a razão de existirem, e, principalmente, de serem bajuladas pelos dirigentes de clubes.
A cúpula dessas “entidades” é formada por bandidos ligados ao crime organizado, que se aproveitam de desavisados, apaixonados pelo clube, para lucrar e cooptar “valentes” descerebrados.
Com o sucesso dos planos de sócios-torcedores, o Corinthians, por exemplo, tem a certeza de que seus jogos sempre terão grande presença de público.
Portanto, cai por terra o discurso de que os “organizados” são responsáveis por lotar os estádios.
Dirigentes só os mantém ativos, inclusive com injeção de dinheiro, porque precisam de “soldados” para atacar seus adversários políticos, e, por vezes, setores da imprensa.
O presidente do Corinthians, Mario Gobbi, apesar de delegado, não sabe preencher um B.O., e tem absoluto pavor de enfrentar os bandidos dos Gaviões.
Essa é a única justificativa para permanecer inerte contra um grupo que vem sendo manipulado por seus adversários políticos – inclusive na invasão do CT – que antes posavam de aliados.
Gobbi está à frente de uma histórica oportunidade de seguir as ações realizadas, recentemente, pelo presidente do Cruzeiro, ou seja, romper em todos os sentidos com essa gente.
Proibir a utilização do símbolo corinthiano, impedir a entrada nos estádios, parar de dar dinheiro e vantagens nas viagens, expulsá-los do convívio no Parque São Jorge, e, responsabilizá-los, criminalmente, pelas barbaridades.