Desde a divulgação do episódio de mais um confronto entre policiais militares e vândalos que se dizem manifestantes, em São Paulo, emiti opinião favorável à ação policial, que defendeu a população e agiu, rigorosamente, com os que se excederam.
Aliás, como deve ser.
Sou favorável às manifestações, e até participei de algumas – como as que pediam a queda de Ricardo Teixeira – mas absolutamente contrario aos excessos dos que se aproveitam da situação para, de maneira covarde, delinquir, roubar, etc.
Nenhum enfrentamento policial ocorreu até que patrimônio público (pontos de ônibus, etc,) , privado (um fusca velho, vejam só !), e população em geral fossem colocados em risco.
Tratei a postura como exemplar.
Fui enxovalhado por pseudos intelectuais, ativistas de cadeira e até alguns amigos que diziam: “exemplar ? e o rapaz que foi baleado ?”.
Pois é.
Eis que, felizmente, surgiu o vídeo que absolve, de maneira categórica, os PMs envolvidos no episódio.
O tal rapaz, com bomba na mochila e estilete na mão, corre da polícia, em determinado momento, para, dá a volta e claramente parte para cima de um dos policiais, que, caído no chão, seria vítima fácil para qualquer ação letal.
O parceiro do PM, sem pestanejar, tendo à sua frente um quadro de marginal atacando policial, com risco de, no mínimo, machucá-lo gravemente, atira, em legítima defesa, tomando o cuidado de não matá-lo.
No fim, em demonstração de honradez e humanidade, descumpre norma de sua própria corporação, e socorre o indivíduo, sendo que, muitas vezes, de maneira equivocada, ressalte-se, outros, na mesma situação, partiriam para a vingança.
Atacados por parte da população, influenciados, as vezes, pelos discursos de quem não entende a realidade das ruas, ou pretende levar alguma vantagem, seja politica ou ideológica com o episódio, os policiais deveriam ser condecorados.
Já o rapaz, que claramente utilizava-se da manifestação para possível prática de delinquência, tentando ainda reagir à prisão com ataque violento, deveria ser submetido a exame toxicológico, que talvez explicasse a insanidade de seu procedimento.
Ah ! Dirão alguns analistas, como um professor da FGV que desandou a dizer besteiras, ontem, na Globo News: “Foi desproporcional ! O garoto estava com um estilete, e os policiais com arma de fogo…”.
Como se estiletes na garganta não matassem…