Em reunião realizada no último dia 27 de novembro de 2013, a Arena Itaquera S/A, uma das gestoras da obra do “Fielzão”, teve que tomar decisões extremas no intuito de viabilizar o empréstimo do BNDES, R$ 400 milhões, intermediados pela CAIXA Econômica Federal.
Uma delas, foi a emissão de 40 Notas Promissórias – de responsabilidade do Corinthians – à favor da referida empresa, que será a receptora e responsável pelo pagamento dos repasses governamentais.
Entre as obrigações exigidas pela CAIXA na negociação, os responsáveis pela gestão do “Fielzão” assinaram, a “cessão fiduciária de direitos creditórios oriundos da exploração da Arena”.
Também o “financiamento mediante rapasse do BNDES, celebrado pela CAIXA e Arena Itaquera S/A, sendo intervenientes anuentes, a Odebrecht Participações e Investimentos (OPI), a Jequitibá Patrimonial S/A, o Corinthians e a Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FII.
Fundo Arena – FII, Corinthians, Construtora Odebrecht, Jequitibá e OPI, na mesma reunião, firmaram temerário acordo de “equity support agreement” (ESA), ou seja, compromissos de aportes de capital em caso de problemas nas obras.
A Odebrecht Participações (OPI) assinou, também, como interveniente anuente de um contrato de “administração de contas” e outras avenças, firmado entre a CAIXA e a Arena Itaquera S/A., além de outro documento de alienação fiduciária de cotas em garantia, também com a Arena.
Por fim, decidiu-se por mais um aditivo – extensão de prazo para quitar dívida – do contrato de mútuo (empréstimo) realizado pela Odebrecht com instituições financeiras.
E o estádio, que, apesar de lindo, sempre foi, financeiramente falando, um mal negócio para o clube, conseguiu ficar ainda pior após o encerramento dos trabalhos dessa última reunião.