Quando já se dava como certo o início das obras para reforma do estádio do Morumbi – inclusive com a colocação de cobertura – a última reunião do Conselho Deliberativo do clube jogou água no chopp da festa.
Oposicionistas, em manobra orquestrada, recusaram-se a entrar na sala de reuniões, impedindo que o quorum mínimo para o início dos trabalhos fosse alcançado.
Agora, somente no ano que vem.
Resta saber como esse tipo de situação influenciará nas negociações e nos preços acertados com as empresas parceiras do negócio.
Mas, antes de atacar a oposição, os atuais dirigentes precisam esclarecer os motivos de não terem disponibilizado para análise prévia os contratos firmados para o negócio, dando margem ao protesto de seus adversários.
Sem saber a origem e destino do dinheiro, além de, principalmente, os ônus para o clube dos referidos acordos, é justo que não se aprove qualquer documentação.
Clausula de confidencialidade – a desculpa dos dirigentes – não devem ser acatadas num clube que não tem dono, e sim diretores e conselheiros eleitos, e serve apenas para resguardar interesses das empresas e de terceiros envolvidos no negócio.