Recentemente, descobriu-se que o presidente da CBF, José Maria Marin, havia se apropriado, sem autorização, de uma praça localizada ao lado de um de seus terrenos, murando-a como se fosse de sua propriedade.
O referido imóvel, na ocasião, estava locado para a CAOA – revendedora de automóveis, que ainda permanece no local.
Chamou a atenção, porém, a repentina “cegueira” de diversos fiscais da Prefeitura que nunca relataram a flagrante irregularidade.
Havia claros indícios de pagamento de propina.
Razão pela qual o MP-SP decidiu investigar se os agentes públicos foram beneficiados – e por quem (Marin, CAOA, etc.) para se omitir de maneira tão ostensiva.
Porém, apesar de farta documentação comprobatória (fotos, reportagens, testemunhos, etc.), decidiu-se, durante a semana,pelo arquivamento da investigação.
Segundo informações, em tempo recorde, apenas na análise dos documentos, sem que sequer uma diligência do MP-SP tenha se deslocado ao referido local.
Ou seja, a pizza, ainda quente, foi servida ao contento de investigadores e investigados, porém, deixando um gosto amargo de impunidade na boca da população.