Os organizadores brasileiros da Copa do Mundo decidiram pelos nomes de Lázaro Ramos e Camila Pitanga para apresentarem o Sorteio de Grupos para o Mundial de 2014.
Ambos, consagrados e talentoso artistas de Rede Globo.
A FIFA, sem critério técnico algum – até porque seus membros nem devem conhecê-los – vetou a indicação.
Entendendo o “recado”, submissos, os brasileiros não reclamaram, trocando, então, a “inconveniente” (para a FIFA) indicação dos astros negros pela dos “branquinhos” Rodrigo Hilbert e Fernanda Lima.
Ao silenciar perante a clara demonstração de racismo da entidade, não apenas os organizadores, mas também o Governo e boa parte da mídia, se tornam solidários com o episódio, absolutamente lamentável, de segregação.
O simples fato do País não poder escolher seus representantes para a festa que organiza – e paga – seria passível de críticas, mas, a maneira como a substituição foi sugestionada – e efetuada – beira o repulsivo.
Ainda há tempo de reagir à decisão, embora, tudo indica, seria esperar demais de quem tem, realmente, muito pouco a oferecer.