joaquim celso

O Brasil vai parar, na próxima quarta-feira, para assistir a leitura do voto do Ministro Celso de Mello, o decano do STF.

Em suas mãos, e cérebro, está o destino não apenas dos processos de criminosos mensaleiros do PT, mas também o futuro de como o judiciário brasileiro passará a tratar situações semelhantes de julgamentos.

Mello está pressionado.

Seu entendimento jurídico, tudo indica, é favorável a aplicação dos embargos infringentes, enquanto seu sentido de justiça, demonstrado na dureza de suas palavras durante o julgamento, é o de encarcerar a bandidagem.

Há juristas que, entre aplicar a Lei, ainda mais num caso como o referido, em que o empate em cinco a cinco comprova grande dúvida, e fazer Justiça, sequer pestanejam em seguir a segunda opção.

Porém, se mesmo assim o Ministro não se sentir confortável em sua decisão, ou até por isso, há uma alternativa que vem sendo pouco falada, mas que caberia perfeitamente num processo que já teve diversas ações suspeitas, entre elas o voto de um dos magistrados, recém indicado pelo Governo, agraciado, no dia do julgamento, com a liberação de R$ 2 milhões a firma de advocacia da qual é ligado umbilicalmente.

Basta Celso de Mello se julgar impedido de votar, alegando razões pessoais, cabíveis, perfeitamente, no claro conflito interno que enfrenta após a exposição de suas declarações absolutamente conflitantes, embora coerentes, no decorrer da contenda judicial.

O resultado de cinco a cinco seria mantido, cabendo ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, decidir o destino dos mensaleiros.

Abaixo o email do Ministro Celso de Mello, em que mensagens de apoio, críticas ou até cópias dessa postagem, podem ser enviadas

gabcob@stf.jus.br

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